Papa Francisco, reformador da Igreja Católica, acaba de escrever uma carta de demissão. Pergunto aos meus espantados botões: está doente ou percebe o acerto das profecias de Malaquias? A cavaleiro dos dois milênios depois de Cristo, o monge irlandês formulou sua mensagem profética a respeito do destino de todos os papas, de Roma e do mundo. Último pontífice seria o 112º, ou seja, papa Francisco, pastor et nauta, pastor e navegador. No último ato do Apocalipse, desapareceria juntamente com Roma e o mundo, a bola de argila a girar elipticamente em torno do Sol.
Enquanto isso, a liderança de Lula atinge o seu nível máximo e precipita confiança no futuro. O Brasil anda na contramão do mundo, a viver no fio da navalha o risco de um conflito nuclear. O exército do novo czar Putin desfere uma guerra para se afastar da Europa e agride a Ucrânia com o intuito de se apossar das margens do Mar Negro. A Ucrânia, agredida, resiste em solidão. O Ocidente envia ao governo de Kiev dinheiro, armas, mantimentos, apoio moral, embora, na prática, se limite ao papel de observador de uma derrocada inevitável.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login