Em um imenso galpão perto de Seattle, a Boeing está acelerando a produção de seu avião mais vendido, o 737 Max. Filas de carrinhos marcados com nomes de equipes como “Mario Bros” e “Wildcat” esperam que os técnicos completem uma dança diária de ferramentas e peças. Acertar a coreografia vale a pena: as paradas da produção na fábrica de Renton podem influir nos números do PIB dos EUA.
Nunca o valor de uma operação lenta ficou mais claro para a fábrica de jatos do que nos últimos três anos. As linhas de montagem foram interrompidas durante mais de um ano após dois acidentes fatais do 737 Max. Entre 2018 e 2019, 346 pessoas morreram quando falhas de hardware e software fizeram que os aviões ignorassem seus comandantes e despencassem do céu. A Boeing pretende mostrar que está pronta para seguir em frente após o desastre do Max, enquanto luta com a crise da Covid-19 e tenta entender o futuro incerto da tecnologia aeronáutica.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login