“Não sou de reclamar, não. Porém, hoje tá brabo”, desabafa um trabalhador de aplicativos em um grupo dedicado à categoria numa rede social. Um colega de serviço comenta o post: “É só isso que está acontecendo hoje no Uber, se quiser ganhar dinheiro, não pode errar que já era!” Referência às punições de bloqueio que a empresa impõe aos “parceiros”.
Em recente protesto, um motorista impedido de atender clientes pela plataforma acorrentou-se em frente à sede do Uber em São Paulo, empresa que possui 1 milhão de “parceiros” no Brasil e mais de 5 milhões ao redor do mundo, conhecidos por cumprir excessiva carga horária. O ato de desespero viralizou. Segundo o motorista, após cancelar viagens em regiões onde havia sido assaltado, o aplicativo cortou o seu acesso e não lhe deu o suporte necessário.
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