Economia
Taxa de desemprego recua em oito estados brasileiros, diz IBGE
Principais quedas registradas na Pnad Contínua trimestral foram no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte
A taxa de desemprego recuou em oito dos 27 estados brasileiros no segundo trimestre de 2023, em comparação o trimestre anterior. As informações constam da PNAD Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nesta terça-feira 15.
As principais quedas na taxa de desocupação foram observadas no Distrito Federal, de 12% no primeiro trimestre do ano para 8,7% no segundo, e no Rio Grande do Norte, que caiu de 12,1% para 10,2% neste período.
Também foram observados recuos na taxa nos estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso. Nos demais estados, as taxas ficaram estáveis entre os dois trimestres do ano.
A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre do ano.
No segundo trimestre de 2023, havia 2,04 milhões de pessoas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais. Esse contingente caiu 31,7% frente ao segundo trimestre de 2022, quando havia 2,985 milhões de pessoas nessa faixa.
Apesar da redução do desemprego, os dados continuam apontando a diferença de acesso a empregos entre homens e mulheres. Entre os homens, a taxa ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto 9,6% das mulheres se encontram desempregadas.
A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho. Ou seja, é a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados.
Quando se observa o recorte racial, também há discrepância nos dados. Enquanto os brancos tiveram uma taxa abaixo da média nacional, de 6,3%, os pretos e pardos tiveram taxas mais elevadas, 10% e 9,3%, respectivamente.
O percentual da população ocupada do País, trabalhando por conta própria, foi de 25,5%. Já a taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,2% da população ocupada. Neste quesito, as maiores taxas ficaram com Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%) e as menores, com Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%).
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