Economia
Tarciana Medeiros, presidenta do BB, é eleita pela Forbes uma das mulheres mais poderosas do mundo
Executiva mantém a 18ª posição no ranking global e segue como a única brasileira entre as 100 líderes destacadas pela revista
A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, voltou a integrar a lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo divulgada pela revista Forbes, mantendo a 18ª colocação em 2025. É o terceiro ano consecutivo em que a executiva figura no ranking e permanece como a única brasileira selecionada.
A revista norte-americana destaca a trajetória da paraibana, primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em mais de dois séculos de história da instituição. Ao assumir o posto em 2023, Medeiros passou a representar também a única liderança feminina entre as empresas brasileiras presentes no Forbes Global 2000.
A revista reforça o protagonismo da executiva na pauta ambiental, citando o discurso que ela fez na Assembleia Geral da ONU em 2023 sobre a necessidade de ampliar o financiamento a iniciativas sustentáveis. Na mesma ocasião, ela firmou uma parceria entre o BB e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir 250 milhões de dólares em projetos de energia renovável e infraestrutura sustentável.
O ranking anual da Forbes avalia fatores como influência, visibilidade, impacto econômico e poder político. Em 2025, Tarciana aparece à frente de nomes de grande alcance midiático, como Taylor Swift, Oprah Winfrey e Beyoncé, e logo abaixo de lideranças globais como Claudia Sheinbaum, presidente do México, e Melinda French Gates.
A executiva afirmou que o reconhecimento reflete o trabalho coletivo de sua equipe e ressaltou o papel simbólico da indicação para outras mulheres. A Forbes observa que, juntas, as 100 selecionadas neste ano influenciam mais de 1 bilhão de pessoas e somam cerca de 37 trilhões de dólares em poder econômico.
Leia o top 10:
- Ursula von der Leyen – presidente da Comissão Europeia;
- Christine Lagarde – presidente do Banco Central Europeu;
- Sanae Takaichi – primeira-ministra do Japão;
- Giorgia Meloni – primeira-ministra da Itália;
- Claudia Sheinbaum – presidente do México;
- Julie Sweet – CEO e presidente do conselho da Accenture;
- Mary Barra – CEO da General Motors;
- Jane Fraser – CEO do Citi;
- Abigail Johnson – CEO e presidente do conselho da Fidelity Investments;
- Lisa Su – CEO da AMD.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Copom mantém a Selic em 15% e Brasil fica com a 2ª maior taxa real do mundo
Por CartaCapital
Selic a 15% é injustificável e traz sérias consequências para o Brasil, avalia economista
Por Gabriel Andrade



