A Standard & Poor’s Global Ratings, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, informou nesta terça-feira 19 ter elevado a nota de crédito do Brasil.
As notas das agências de classificação de risco são usadas como instrução para investidores do mercado financeiro sobre onde colocar o dinheiro.
A S&P disse ter elevado a nota de BB- para BB e mencionou a aprovação da reforma tributária como uma “revisão significativa do sistema fiscal” que pode se traduzir em “ganhos de produtividade a longo prazo”.
A agência também enaltece o que chamou de “extenso histórico de reformas estruturais desde 2016” e afirmou que há um “quadro institucional cada vez mais pragmático que ajuda a ancorar a estabilidade macroeconômica”.
O comunicado aponta ainda “perspectiva estável” e “perspectivas de crescimento melhores, mas moderadamente fracas, e uma situação fiscal que continua a restringir a qualidade de crédito do Brasil”.
“A nossa perspectiva estável reflete a nossa expectativa de que o País realizará progressos lentos na resolução dos desequilíbrios fiscais e de perspectivas econômicas ainda fracas, equilibradas por uma posição externa forte e uma política monetária que está a ajudar a reancorar as expectativas de inflação”, diz a agência.
O Ministério da Fazenda, em nota, reiterou seu “compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços.”
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login