Economia
S&P eleva nota de crédito da Petrobras
Empresa passou de BB- para BB, com perspectiva estável


A agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito da Petrobras, informou a estatal em nota divulgada nessa quarta-feira (20) à noite. A empresa passou de BB- para BB, com perspectiva estável.
A Petrobras estava classificada como BB- desde 17 de abril de 2020. A escala da agência varia de D até AAA (D, C, CC, CCC, B, BB, BBB, A, AA e AAA), com sinais de – (menos) e + (mais) para notas intermediárias. Quanto mais próximo de AAA, mais seguro é o investimento, segundo avaliação da agência.
A partir de BBB, a nota já é considerada grau de investimento, ou seja, o investimento é mais seguro.
De acordo com a Petrobras, a elevação da nota é reflexo da melhora da classificação do Brasil pela agência, que passou de BB- para BB no último dia 19, depois de ficar classificado quase seis anos como BB-.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Petrobras prevê perfurar a Foz do Amazonas em 2024, diz Prates
Por CartaCapital
Lula diz que presidente da Petrobras tem ‘cabeça fértil’ e que desconhece ideia de subsidiária no Oriente Médio
Por CartaCapital
Brasil avalia entrada na Opep+, aliança de produtores de petróleo liderada por sauditas e russos
Por RFI
O que os brasileiros pensam sobre explorar pétroleo na foz do Amazonas, segundo pesquisa Atlas
Por CartaCapital