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O BC chinês não recorre aos juros para combater a inflação

A China encara a inflação atual de outra forma - Imagem: iStockphoto

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Enquanto o presidente do Federal Reserve, dos EUA, espalhava o medo de uma recessão ao acenar com uma política monetária mais agressiva, seu colega do BC chinês, Yi Gang, justificava a manutenção dos juros para manter o crescimento, diante do novo surto de Covid. Jerome Powell disse que “meio ponto (de alta nos juros básicos) estará sobre a mesa na reunião do comitê do Fed em maio. Será a primeira vez, desde 2006, que o BC norte-americano sobe duas vezes consecutivas a taxa básica – e aumenta a dose de 0,25 para 0,5 ponto porcentual. Resultado: as Bolsas no mundo todo desabaram, diante da expectativa de recessão no EUA. Gang, por seu lado, lembrou que a política monetária mais relaxada ajudou a garantir uma economia sólida no primeiro trimestre de 2022. E ponderou que Pequim está disposta a apoiar pequenas e médias empresas e grupos vulneráveis atingidos pela pandemia. “Em termos de estrutura, estamos fornecendo apoio a áreas-chave e elos fracos da economia por meio de linhas de crédito mais direcionadas”, afirmou durante a Conferência Anual do Fórum Boao para a Ásia, acrescentando que o BC criou linhas voltadas para inovação tecnológica e serviços inclusivos para idosos.

Imagem: Arquivo pessoal


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Imagem: Parlamento Europeu

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