Economia

Programa de passagens a R$ 200 deve começar em agosto, diz França; veja os limites

O ministro anunciou que Latam, Gol e Azul já confirmaram participação na iniciativa

Programa de passagens a R$ 200 deve começar em agosto, diz França; veja os limites
Programa de passagens a R$ 200 deve começar em agosto, diz França; veja os limites
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em audiência no Senado. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou nesta quarta-feira 19 que o programa de passagens aéreas a 200 reais deve entrar em vigor em agosto. O Voa Brasil prevê que bilhetes a preços acessíveis sejam oferecidos pelas empresas aéreas em períodos de “ociosidade”.

A iniciativa se limitará a quatro passagens por pessoa em um período de 12 meses (cada trecho é considerado individualmente).

“A ideia da gente é para agosto, depois de passar pelo governo, pela Casa Civil. Enfim, a aprovação do nome que vai ser, se vai ser esse mesmo nome, nós faremos”, disse o ministro durante participação nas comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional do Senado.

Segundo França, Latam, Gol e Azul confirmaram participação no programa. Ele acrescentou que o benefício deve ser concedido para voos disponíveis no período, ou seja, o usuário não poderá escolher qualquer trecho.

Se a pessoa não voou há um ano, pode comprar. Se a pessoa for financiar, aí tem diversas possibilidades. Se for servidor público, se for alguém da Previdência ou se for alguém que tem algum vínculo com o governo, ele poderá fazer isso no formato consignado.”

Em março, França indicou que a iniciativa deve ser destinada a aposentados do INSS, servidores públicos e estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

Na audiência desta quarta, o ministro também comentou a possibilidade de o País receber companhias que oferecem passagens mais baratas, as chamadas low costs.

“Com a chegada de empresas low cost no Brasil – pelo menos uma já deu certeza e a segunda deve vir para o Brasil – nós teremos, então, a disputa sadia de empresas que fazem voos mais baratos em condições mais simples”, disse.

Essas empresas, que já operam em diversos países da Europa, oferecem tarifas mais baixas, eliminando alguns serviços. “As poltronas são menores, o voo não tem nenhum tipo de serviço, a não ser que seja pago. Mas no mundo todo existe isso e dá uma diferença enorme”, completou França.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo