Economia

Privatizada por Bolsonaro, Refinaria da Amazônia vende gás de cozinha 72% mais caro que Petrobras

Ream comercializa o vasilhame de GLP a R$ 54,41, R$ 22,75 mais caro que o preço praticado pela Petrobras

Foto: Arquivo/Agência Brasil
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Privatizada em dezembro de 2022, na reta final do governo de Jair Bolsonaro (PL), a Refinaria da Amazônia (Ream) está vendendo o botijão de gás por um valor 72% acima do cobrado pela Petrobras.

A Ream comercializa o vasilhame de GLP a R$ 54,41, enquanto nas unidades estatais o gás de cozinha sai por R$ 31,66. Os dados mostram ainda que Ream foi responsável por 24% da oferta de GLP no Norte do país em 2023 e a Petrobras por 75,8%.

O valor da Ream é o mais alto do Brasil, de acordo com um levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP). Os dados do levantamento se baseiam nos preços divulgados pela Petrobrás, Ream, Mataripe, RPCC e Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Ainda de acordo com o OSP, no comparativo com as refinarias privadas, o botijão da Ream custa, em média, R$ 13,34 (32,5%) mais caro.

Refinaria de Mataripe, na Bahia, vende o vasilhame de GLP a R$ 39,14 e a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, a R$ 43,00, ou seja, R$ 15,27 (28,1%) e R$ 11,41 (21%) a menos, respectivamente, do que o cobrado pela Refinaria da Amazônia.

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