Com ataques sucessivos às instituições e à democracia, afrontas a princípios do mercado e escândalos de corrupção, o governo gera desconforto crescente entre empresários e participantes do mercado financeiro, seus apoiadores de primeira hora. Se antes era desconfortável, nesse meio, sugerir alternativas de desenvolvimento econômico democrático, sustentável e inclusivo, hoje a resistência a propostas progressistas deu lugar a um constrangimento para o lado oposto, isto é, para aqueles que ainda defendem a política de Bolsonaro.
A análise, a reunir considerações de várias fontes empresariais que preferem permanecer anônimas, é coerente com manifestações públicas de algumas instituições como o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, o Iedi, o think tank das maiores indústrias brasileiras, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, que deixam evidente a elevação do risco da continuidade da atual política para o “ecossistema” da atividade empresarial.
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