Economia

Pressionado pelo Congresso, secretário do Tesouro diz que será um desafio encontrar alternativas ao IOF

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acordou um prazo de 10 dias para o governo apresentar alternativas à medida

Pressionado pelo Congresso, secretário do Tesouro diz que será um desafio encontrar alternativas ao IOF
Pressionado pelo Congresso, secretário do Tesouro diz que será um desafio encontrar alternativas ao IOF
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Foto: Washington Costa/MF
Apoie Siga-nos no

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, apontou que será um “desafio intenso” para a equipe econômica encontrar alternativas ao decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Ministério da Fazenda tem sido pressionado pelo Congresso para sustar o decreto da semana passada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acordou um prazo de 10 dias para o governo apresentar alternativas à medida. Segundo Ceron, a pasta trabalha para cumprir o prazo e evitar que o decreto seja derrubado pelos parlamentares, já que isso significaria um impacto para as contas públicas.

“Não tem solução já delimitada, é um processo de discussão que vai ocorrer”, disse. Segundo o secretário, a ideia é apresentar soluções que garantam soluções estruturais para a situação fiscal que o País enfrenta: “se fizermos esse esforço conjunto, podemos promover uma virada de chave e reduzir muitas incertezas”, afirmou.

Na quarta-feira, o ministro Fernando Haddad chegou a dizer que no momento não existe nenhuma alternativa ao aumento do IOF. “Expliquei o problema de curto prazo que temos, mas que é absolutamente possível nos pensarmos em medidas mais estruturantes”, disse após sair de uma reunião com Motta e Davi Alcolumbre (União-AP), do Senado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo