Economia

Preço do gás de botijão volta a subir nas refinarias privatizadas

As refinarias de Manaus, no Amazonas, e Mataripe, na Bahia, respondem por cerca de 20% da produção petrolífera no País

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

As duas principais refinarias privatizadas do Brasil, localizadas no Amazonas e na Bahia, reajustaram o preço do gás de cozinha no início de dezembro, em um movimento inverso ao da Petrobras, que, em 17 de novembro, reduziu o valor do GLP.

O aumento ocorre após um longo período de queda nas vendas. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis e do Observatório Nacional do Petróleo, o mês de julho registrou o menor consumo dos últimos 11 anos.

As refinarias de Manaus (AM) e Mataripe (BA) respondem por cerca de 20% da produção petrolífera no País. A unidade localizada na capital amazonense, administrada pelo Grupo Ream, reajustou o preço do GLP na última quarta-feira 30. Fontes do setor ouvidas pela reportagem do jornal O Globo afirmam que a alta corresponde a um aumento de 11% no valor do botijão.

Em Mataripe, a alta foi de 0,8%. A unidade, administrada pela empresa Acelen, elevou o preço na quinta-feira 1º.

Por outro lado, em 17 de novembro, a Petrobras reduziu o preço do GLP de 3,78 para 3,58 reais. Em nota, a petrolífera afirmou que “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo