Economia

Precatórios que deverão ser pagos em 2026 chegam a R$ 69,7 bilhões, diz ministério

Os precatórios de baixo valor (até 1 milhão de reais) são a grande maioria e respondem por 97,6% do total

Precatórios que deverão ser pagos em 2026 chegam a R$ 69,7 bilhões, diz ministério
Precatórios que deverão ser pagos em 2026 chegam a R$ 69,7 bilhões, diz ministério
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Foto: Diogo Zacarias/MF
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O Ministério do Orçamento divulgou nesta quarta-feira 14 o levantamento apontando que a União deve pagar em 2026 69,7 bilhões de reais em precatórios — dívidas do governo com sentença judicial definitiva. Esse valor é 6,9% menor do que o período imediatamente anterior, que foi de 74,9 bilhões de reais.

Segundo a pasta, o montante abrange um total de 270.332 beneficiários e 164.012 ações. O valor necessário para quitação dos precatórios, segundo as regras vigentes, será alocado na proposta orçamentária da União para 2026.

Os precatórios de baixo valor (até 1 milhão de reais) são a grande maioria e respondem por 97,6% do total de precatórios inscritos (160.341), com valor da ordem de 32,5 bilhões de reais. Apenas quatro demandas são superiores a 1 bilhão de reais e totalizam 5 bilhões de reais. A maior delas é da ordem de 1,472 bilhão de reais.

Previdência e Pessoal são os maiores tipos de demanda. Precatórios relativos a Previdenciárias chegam a 112.125, com valor de 23,62 bilhões de reais, ou seja, quase 34% do total. As reclamações de pessoal somam 32.783, equivalentes a 8,87 bilhões de reais, correspondendo a cerca de 13% do montante final.

Demandas relativas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) chegam a 211, somando 7,52 bilhões de reais do valor total a ser pago em 2026.

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