Economia
População de bilionários cresce 6,4% no mundo
Agora são 2.473 indivíduos, com uma riqueza somada de 7,7 trilhões de dólares
A crise iniciada em 2008, com a queda do banco Lehman Brothers, derrubou o produto potencial dos países da OCDE em 8,4% em média, entre 2007 e 2014, fechou 61 milhões de empregos no mundo, mas aumentou o número de milionários, mostra a Wealth-X no seu censo por regiões de 2015-2016, divulgado neste mês.
No ano passado, o grupo com fortunas de no mínimo um bilhão de dólares aumentou 6,4%, para 2.473 indivíduos, um recorde, enquanto a economia mundial crescia só 3,1%.
A sua riqueza combinada cresceu 5,4%, para 7,7 trilhões de dólares, também um recorde. Eles compõem o clube mais exclusivo e excludente do mundo: há um bilionário para cada 2,95 milhões de habitantes do planeta.
A Europa, o Oriente Médio e a África mantiveram sua posição como o agrupamento com a maior quantidade de bilionários (1.013), seguidos das Américas (782) da região Ásia-Pacífico (678). A última região produziu quatro vezes mais bilionários que as Américas em 2015, segundo o levantamento, com aumentos de 14,1% no número de indivíduos e de 16,5% na sua riqueza.
A Wealth-X divulgou um calendário supostamente afinado com o estilo de vida dos bilionários. Em meio a eventos como os festivais de cinema de Cannes e Veneza e o réveillon na ilha caribenha de Saint Barts, há uma dica no Brasil, os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.