‘Plano A’ de Lula para a Fazenda, Haddad vai a almoço na Febraban nesta sexta

Nesta quinta, o senador Jaques Wagner afirmou que falta a indicação do responsável pela Economia para destravar a PEC da Transição

Lula e Fernando Haddad. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o mais cotado a assumir o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participará nesta sexta-feira 25 de um almoço organizado pela Federação Brasileira dos Bancos, a Febraban.

Lula, convidado para o evento, recupera-se de uma cirurgia para retirada de lesões na prega vocal esquerda, realizada no último domingo 20.

No almoço desta sexta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fará uma apresentação sobre a conjuntura econômica do País. O comando do evento ficará a cargo do presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Nesta quinta 24, o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que falta a indicação do responsável pela Economia no novo governo para destravar as negociações da PEC da Transição no Congresso Nacional.

“Acho que falta mais por enquanto um ministro da Fazenda”, declarou o parlamentar petista no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. “Acho que facilita [a negociação], mas não depende de mim, estou dando uma opinião, quem vai decidir é o presidente da República.”

Horas depois, em resposta a Wagner, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, atribuiu o atraso na apresentação da PEC a uma “falta de articulação política no Senado”.


“Eu acho que foi a forma como iniciou, talvez não tenha sido conversado com todos os líderes, com todas as bancadas. Isso acabou chateando o pessoal. Acho que política também a gente faz conversando”, disse a deputada federal.

Como informa a edição desta semana da revista CartaCapital, Lula confidenciou a um interlocutor antes de embarcar para o Egito que para uma certa pasta tem um “plano A”: Haddad, para a Economia.

O ex-candidato a governador de São Paulo pelo PT era o único político ao lado de Lula nos quatro compromissos em Lisboa. Lá, o sucessor de Bolsonaro reuniu-se com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e depois com o primeiro-ministro, António Costa, almoçou com empresários e participou de um evento com a comunidade brasileira. “Temos certeza de que nós vamos recolocar o Brasil no trilho do desenvolvimento com justiça social”, afirmou o ex-prefeito a essa comunidade, síntese da razão de ser o favorito para a vaga de Paulo Guedes.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.