O Produto Interno Bruto do País cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2023, em comparação ao trimestre anterior, conforme apontam os dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta terça-feira 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a terceira taxa positiva do índice seguida, após variação de 0,1 ponto percentual negativo nos últimos três meses de 2022.
Segundo o IBGE, o PIB registrou maior patamar histórico e opera 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.
Em valores correntes, foram gerados 2,741 trilhões de reais no período.
Desde o começo do ano, o PIB acumula alta de 3,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O crescimento foi impulsionado pelo avanço do setor da Indústria e do de Serviços, que registraram aumento de 0,6% no trimestre.
Apesar do resultado positivo, o setor da agropecuária recuou 3,3% no terceiro trimestre do ano. Segundo os dados revisados na publicação, essa foi a primeira queda da atividade após cinco trimestres com taxas positivas.
O resultado rompe a expectativa do mercado, que havia previsto uma queda de 0,2% no índice.
Apesar da frustração da expectativa do mercado, o ministro da Economia, Fernando Haddad, manteve a perspectiva de crescimento de 3% da a economia brasileiro até o fim do ano.
“Vamos crescer 3% esse ano, atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho, e o Banco Central começou a cortar taxa de juros a partir de agosto. Quero crer que com as medidas que estamos tomando no Congresso, inclusive a Reforma Tributária, a primeira feita em regime democrático e a mais ampla da nossa história, o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte”, declarou o ministro em live com o presidente Lula nesta manhã.
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