Economia

Os efeitos da alta do dólar

O prejuízo de 1,3 bilhão de reais é o maior da Petrobras desde 1999

Caixa. Graça Foster espera um reajuste da gasolina. Foto: Ag. Petrobras
Apoie Siga-nos no

Não foi apenas a carência de reajustes dos derivados de petróleo a afetar o resultado da Petrobras, cujo balanço do segundo trimestre registrou prejuízo de 1,35 bilhão de reais. O desempenho ruim, mergulho considerável em comparação ao lucro de mais de 10 bilhões do mesmo período de 2011, teve outras razões de peso.

No rol de explicações apresentadas por Graça Foster, presidente da companhia, a primeira da lista foi o impacto da desvalorização do real sobre o passivo da empresa, fortemente influenciado pela cotação do dólar. Não por outro motivo o maior resultado negativo registrado na história da estatal ocorreu em 1999, no rescaldo da maxidesvalorização posterior à reeleição de FHC. Àquela altura, o prejuízo foi de 1,5 bilhão de reais, segundo a consultoria Economática.

Ainda assim, aos poucos o governo deixa entrever sua disposição para aumentar o preço dos combustíveis nos postos. O debate no Planalto parece intenso. Para o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, o aumento virá em breve. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também presidente do conselho de administração da Petrobras, garante que não há nada definido até o momento.

Não foi apenas a carência de reajustes dos derivados de petróleo a afetar o resultado da Petrobras, cujo balanço do segundo trimestre registrou prejuízo de 1,35 bilhão de reais. O desempenho ruim, mergulho considerável em comparação ao lucro de mais de 10 bilhões do mesmo período de 2011, teve outras razões de peso.

No rol de explicações apresentadas por Graça Foster, presidente da companhia, a primeira da lista foi o impacto da desvalorização do real sobre o passivo da empresa, fortemente influenciado pela cotação do dólar. Não por outro motivo o maior resultado negativo registrado na história da estatal ocorreu em 1999, no rescaldo da maxidesvalorização posterior à reeleição de FHC. Àquela altura, o prejuízo foi de 1,5 bilhão de reais, segundo a consultoria Economática.

Ainda assim, aos poucos o governo deixa entrever sua disposição para aumentar o preço dos combustíveis nos postos. O debate no Planalto parece intenso. Para o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, o aumento virá em breve. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também presidente do conselho de administração da Petrobras, garante que não há nada definido até o momento.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo