Octavio de Lazari, do Bradesco, assume a presidência da Febraban

Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, encerra período de cinco anos no Conselho de Administração da entidade

Apoie Siga-nos no

O economista e CEO do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, assumiu ontem 30, o cargo de presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban.

Ele sucede Pedro Moreira Salles, copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, que permaneceu cinco anos no cargo – dois a mais do que o prazo estatutário estendido por conta da pandemia. Ou seja, ao contrário do que foi noticiado ontem, Moreira Salles não deixou o cargo antecipadamente.

Nos seus cinco anos no comando da entidade, a Febraban adotou uma postura menos fechada na discussão de temas sensíveis, como juros e spread bancário, além de ampliar os canais de comunicação.

Sinal da nova postura foi o bate boca nas páginas do Linkedin entre a Febraban e o Nubank a propósito de uma campanha da associação Zetta, fundada por Nubank, Mercado Pago e Google, no ano passado, sobre tarifas cobradas por grandes bancos, baseada em estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) que mostra que os serviços subiram entre 9% e 25% nessas instituições, enquanto a inflação acumulada no período foi de 8,35%.

A Febraban replicou, em linguagem, digamos assim, “popular”, mostrando que o Nubank de cobrava juros mais altos do que a média dos cinco ou 10 grandes bancos brasileiros.

Ao assumir, Lazari declarou: “O setor bancário vive um momento raro e importante, no qual desafios e oportunidades seguem na mesma trilha. O desenvolvimento tecnológico abre inúmeras possibilidades e nos impõe mais responsabilidades com o aumento da concorrência. A sociedade exige maior atenção à diversidade e à sustentabilidade e nos oferece novos e promissores horizontes.”


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.