Economia

OCDE prevê contração de 6,5% da economia brasileira em 2020

Para a organização, desde que seja evitado que o vírus se dissemine, a economia global voltará a crescer no próximo ano

Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
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A economia global está a caminho de contrair 4,5% este ano disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira 16. 

 

De acordo com a organização, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve contrair 6,5% em 2020.

Desde que seja evitado que o vírus se dissemine sem controle, a economia global voltará a crescer no próximo ano com uma expansão de 5%, ante previsão em junho de alta de 5,2%, projeta a OCDE.

Entretanto, uma retomada mais forte do vírus ou medidas mais rigorosas para contê-lo podem cortar 2 a 3 pontos percentuais da projeção para 2021, alertou a OCDE.

A organização explicou que fez suas estimativas sob o pressuposto de que surtos locais continuarão e haverá ações locais em vez de paralisações nacionais. Elas também assumem que uma vacina não estará amplamente disponível até o final do próximo ano.

A OCDE disse que as ações de governos e bancos centrais para sustentar as rendas de famílias e empresas ajudaram a evitar contrações piores e devem portanto ser mantidas.

A perspectiva melhor para este ano mascara grandes diferenças entre as principais economias, com os Estados Unidos, China e Europa devendo ter desempenho melhor do que o esperado enquanto Índia, México e África do Sul podem se sair pior enquanto lutam para conter o vírus.

Tendo sido o primeiro país a experimentar o surto e depois de agir rapidamente para controlar a disseminação, a China deve ser o único país do G20 de potências econômicas a registrar crescimento este ano, com alta de 1,8%, contra projeção em junho de contração de 2,6%.

Por sua vez, a economia dos EUA, maior do mundo, também deve ter desempenho melhor este ano com contração de 3,8%, contra queda de 7,3% projetada anteriormente.

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