O rei está nu

A falência da FTX, do jovem Sam Bankman-Fried, precipita a crise do mercado de criptomoedas

Celebridade. Bankman-Fried se apresentava como um operador disposto a regular o mercado de criptomoedas, enquanto se aproximava de artistas como Katy Perry e Orlando Bloom - Imagem: Saul Loeb/AFP e Image Press/NurPhoto/AFP

Apoie Siga-nos no

Ele dirige um Toyota Corolla para ir ao trabalho, vive numa casa com outros dez moradores e um cachorro goldendoodle chamado ­Gofer (Pateta), às vezes dorme embaixo de sua mesa em um pufe e valia, até dias atrás, dezenas de bilhões de dólares.

Mas na sexta-feira 4, Sam Bankman-Fried, rei das criptomoedas de cabelos encaracolados e megadoador democrata que afirmava reinventar as finanças digitais, desistiu da luta de uma semana para salvar a FTX, que em apenas três anos desde seu lançamento se tornou a segunda maior casa de câmbio digital do mundo. Ele renunciou ao cargo de executivo-chefe e a empresa e 130 afiliadas foram colocadas sob proteção contra falência nos Estados Unidos.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.