Economia

O que é o ‘mínimo existencial’, que passará de R$ 300 para R$ 600 no governo Lula

A estimativa é que o aumento no limite beneficie mais de 6 milhões de pessoa e permita a renegociação de R$ 30 bilhões em dívidas

Lula sai em defesa do ministro – Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABR
Apoie Siga-nos no

O governo federal pretende dobrar o valor do chamado ‘mínimo existencial’ para pessoas superendividadas. A mudança deverá ser anunciada ainda nesta quinta-feira 20, junto a outras 13 medidas para destravar o crédito no País.

Hoje, quem está endividado e deseja fechar acordos para renegociação dos débitos tem direito ao mínimo existencial, uma garantia de que “sobre” ao menos R$ 303 ao mês para despesas básicas, como a alimentação, depois da dedução do valor firmado em acordo.

Ou seja, instituições financeiras não podem oferecer renegociações cujo a soma dos valores consuma integralmente a renda do cidadão.

Os R$ 303 reais seriam a quantia mínima necessária para manter despesas básicas, como alimentação e contas de água e luz. A medida é um meio de evitar que cidadãos entrem numa “bola de neve” com novas dívidas enquanto são cobrados pelos valores de renegociações

O valor atual, firmado durante o mandato de Jair Bolsonaro, correspondia a 25% do salário-mínimo e foi considerado baixo pelo novo governo. Um decreto deve estabelecer que esse valor mínimo obrigatoriamente “poupado” pelos bancos passe a ser R$ 600 reais, mesmo valor do Bolsa Família. A estimativa é que o aumento no limite beneficie mais de 6 milhões de pessoa e permita a renegociação de R$ 30 bilhões em dívidas.

Outras medidas para destravar o crédito no País

O ministro da Fazenda, Ferndando Haddad (PT) afirmou, na segunda-feira 17, que buscará alternativas junto às instituições financeiras para reduzir a taxa de juros do rotativo no cartão de crédito. A modalidade de emergência é utilizada pelos clientes quando não conseguem quitar o valor integral da fatura no dia do vencimento.

Outra ação será o lançamento do programa Desenrola, promessa de campanha de Lula para renegociação de divididas com desconto para pessoas com CPF negativado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo