Economia

No G20, Campos Neto defende estabilidade monetária para combater a pobreza

Para o presidente do BC, o aumento do endividamento de governos durante a pandemia terá de ser enfrentado no futuro

O presidente do BC, Roberto Campos Neto (D), discursa em evento do G20, em São Paulo, em 28 de fevereiro de 2024. Foto: Kelly Fersan
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira 28 que controlar a inflação é parte do combate à pobreza e a desigualdades sociais.

A declaração foi concedida em São Paulo, durante uma reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais do G20.

“A inflação impacta negativamente os índices de pobreza e atinge de forma desproporcional os mais vulneráveis, aprofundando as desigualdades sociais”, afirmou o banqueiro.

Campos Neto ainda se disse alinhado ao governo federal e reafirmou parte do discurso proferido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

“Lutar contra a pobreza e a desigualdade [representa] o centro das nossas propostas”, ressaltou. “A melhor contribuição da política monetária para crescimento sustentável, baixo desemprego, aumento de renda e melhora das condições de vida da população é manter a inflação baixa, estável e previsível.”

Segundo o presidente do Banco Central, o trabalho sincronizado das autoridades monetárias proporcionou um momento de estabilidade no mundo. “Mas o processo ainda não acabou. Ainda há riscos pela frente e trabalho para ser feito na reta final”, ponderou.

Na avaliação de Campos Neto, o aumento do endividamento de governos durante a pandemia é um tema que terá de ser enfrentado no futuro.

(Com informações da Agência Brasil)

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