Economia

Milei recebe prêmio de ‘Economista do Ano’ de entidade brasileira

Em 2024, um dos escolhidos para receber o prêmio foi o então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

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Divulgação/ Twitter/Presidência da Argentina
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O presidente da Argentina, Javier Milei, recebeu da Ordem dos Economistas do Brasil, entidade que atua na difusão do conhecimento econômico pelo Brasil, o prêmio de “Economista do Ano de 2025”. A entrega da honraria deve ocorrer oficialmente em agosto, mas o comunicado foi feito nesta terça-feira 25, quando representantes da OEB foram à Casa Rosada.

A agenda também contou com a participação de Sandra Pettovello, ministra de Capital Humano da Argentina. No comunicado entregue ao ultraliberal, o presidente da Ordem, Manoel Enriquez, afirma que a escolha de Milei aconteceu por unanimidade. Segundo ele, a honraria se deve ao fato de Milei estar atuando com “sabedoria e determinação nas políticas monetária e regulatória” do País.

Diz outro trecho do documento: “Sua visão estratégica e comprometimento com a estabilidade econômica foram fundamentais para guiar seu país em tempos de incerteza e volatilidade do mercado”. Em 2024, um dos escolhidos para receber o prêmio foi o então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A premiação em questão, diz a OEB em seu site, tem o objetivo de reconhecer o profissional cuja atuação valorize e dignifique a imagem da profissão de economista. Milei formou-se na área em 1993, na Universidade de Belgrano, em Buenos Aires, e fez mestrado no Instituto de Desarrollo Económico e Social e na Universidade Torcuato di Tella.

Chegou a fazer um curto estágio no Banco Central argentino, entre dezembro de 1992 e junho de 1993. Depois disso, foi economista-chefe da Máxima AFJP (empresa de previdência privada), do Estudio Broda (empresa de assessoria financeira) e consultor governamental do Centro Internacional para a Arbitragem de Disputas Sobre Investimentos.

Também foi assessor econômico de Antonio Domingo Bussi durante seu mandato como deputado, em 1999, e foi professor universitário em instituições de ensino da Argentina e no exterior. Seus trabalhos na área dialogam com as contribuições de pensadores da Escola Austríaca, cuja linha de pensamento é a defesa da liberdade econômica.

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