Economia
Mercado financeiro aumenta previsão de alta do PIB para 2,43%
A edição desta segunda do Boletim Focus traz também uma elevação na expectativa de inflação e do dólar
O mercado financeiro elevou a previsão de alta do Produto Interno Bruto para 2024. Segundo a edição desta segunda-feira 26 do Boletim Focus, que reúne estimativas de cerca de 140 agentes do mercado sobre diferentes índices econômicos, o PIB deve encerrar 2024 com alta de 2,43%.
As últimas edições do boletim têm mostrado expectativa crescente do mercado em relação à economia do País. Há uma semana, a previsão de alta do PIB em 2024 era de 2,33%. Há um mês, era de 2,19%.
O boletim também reviu para cima a previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, considerado a inflação oficial do Brasil. A expectativa é de alta de 4,25% nos preços ao fim de 2024, contra 4,22% do boletim da última semana e 4,1% do levantamento feito um mês atrás.
Também mudou levemente a previsão para o câmbio. A expectativa, agora, é que o dólar feche o ano cotado a 5,32 reais – a projeção era de 5,31 reais há uma semana e de 5,30 há um mês.
Em relação à expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, não houve alteração. Assim como nas dez últimas semanas, o Boletim Focus traz uma expectativa de manutenção do índice em 10,5% ao fim deste ano.
(Com informações da Agência Brasil)
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Indústria brasileira: digitalização impulsiona setor que responde por 25,5% do PIB
Por CartaCapital
Haddad: Governo deve rever crescimento do PIB para mais de 2,5%
Por CartaCapital