Peço licença (ou desculpas) aos leitores de nossa CartaCapital: vou reapresentar uma de minhas obsessões prediletas. Diante da soberba “científica” de alguns economistas, arrisco minha reputação para celebrar os escritos de um filósofo moral que embrenhou sua sabedoria nos áridos territórios da Economia.
No artigo de 1930, “As Possibilidades Econômicas dos Nossos Netos”, Keynes projeta a vida social que pode nascer do avanço tecnológico e da rápida acumulação produtiva. O capitalismo, diz ele, criou as condições para a superação das limitações impostas milenarmente à satisfação das necessidades básicas dos indivíduos. Criou, mas não entregou.
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5 comentários
José Carlos Gama11 de março de 2024 21h53
The love of money pode transforma-se em um transtorno para o homem moderno. Um bom slogam para minha nova camiseta. Vão pedir meu parco dinheirinho ao lerem tal frase em um restaurante qualquer vou recorrer ao mestre e dizer: necessário é diferente de amar.
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER12 de março de 2024 10h28
Infelizmente, John Maynard foi esquecido…
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER12 de março de 2024 10h29
E por causa da filha de um quitandeiro e de um ator dedo-duro de quinta categoria.
Wilson Benicio Siqueira12 de março de 2024 18h39
Excelente texto do professor. Como sempre tem escrito.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS13 de março de 2024 03h18
Está explicado porque o tal Posto Ipiranga, Paulo Guedes tentou ler Lord Keynes três vezes e não entendeu nada. Seria muito pedir para um homem medíocre como ele entender e aceitar o que pensava o filósofo, o gênio da economia e humanista que teorizou e demonizou o rentismo. Justo ele, Guedes, que ganhou dinheiro , muito dinheiro especulando na bolsa e foi acusado de ser um insider Trading dentre outras cositas mais. Jamais que Keynes entraria na sua cabeça.
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