Economia

IPCA-15 de maio fecha em 0,36%, informa IBGE

O índice, considerado a prévia da inflação, foi impactado pelo aumento da energia elétrica

IPCA-15 de maio fecha em 0,36%, informa IBGE
IPCA-15 de maio fecha em 0,36%, informa IBGE
Foto: Arquivo/Agência Brasil
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O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, fechou o mês de maio em 0,36%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira 27.

O índice, diz o IBGE, foi puxado pelo aumento nos preços da energia elétrica (alta de 1,68%) e dos medicamentos (com aumentos de 5,09% autorizados desde o dia 31 de março).

Na prática, apesar da alta, os 0,36% representam uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o IPCA-15 foi de 0,43%. Na comparação com maio de 2024, o índice também é menor: naquele mês a prévia da inflação foi de 0,44%.

O acumulado no ano, por sua vez, ficou em 2,80%, enquanto o dos últimos 12 meses foi de 5,40%.

Período Taxa
Maio de 2025 0,36%
Abril de 2025 0,43%
Maio de 2024 0,44%
Acumulado no ano 2,80%
Acumulado nos últimos 12 meses 5,40%

Para chegar ao índice, o IBGE monitora nove grupo de produtos ou serviços. Em maio, sete destes itens tiveram alta. Os maiores impactos vieram da Saúde e Cuidados Pessoais e do grupo de Habitação. É nesses dois grupos que estão os medicamentos e a energia elétrica, os maiores ‘vilões’ do mês.

Pelo lado das quedas, o destaque fica para o grupo de Transportes, que reduziu 0,29% na comparação com o mês anterior, puxado pela queda de 11,18% nos preços das passagens aéreas. O outro grupo que não registrou aumentos foi de Artigos de Residência. A queda, neste caso, é mais tímida.

Veja as variações por grupo:

Como a prévia da inflação é calculada

Segundo o IBGE, o cálculo do IPCA-15 segue a mesma metodologia utilizada para aferir o IPCA, considerado o índice oficial de inflação. A diferença, explica, está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

No caso do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 18 de março a 14 de abril de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 17 de março de 2025 (base). As regiões metropolitanas pesquisadas são: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

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