Economia

Inflação desacelera, mas acumula alta de 11,73% em 12 meses

Entre os grupos que ajudaram a segurar o índice estão a habitação e a energia elétrica

Governo federal também deve aumentar combustíveis, dizem especialistas
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para calcular a inflação do País, desacelerou para 0,47% em maio, após registrar alta de 1,06% em abril. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira 9 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esta foi a menor variação mensal desde abril de 2021, quando o índice marcou 0,31%. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses passou a registrar 11,73%, uma queda em comparação ao marcador do período anterior, de 12,13%. 

Apesar da desaceleração, os dados apontam uma tendência de que a inflação continue rodando acima dos dois dígitos no acumulado de 12 meses. 

O resultado divulgado foi melhor que o previsto pelo mercado, que estimava o índice com alta de 0,59%.

Entre os grupos que ajudaram a segurar a inflação estão a habitação, com queda de 1,70%, e o recuo do preço da energia elétrica, em 7,95%. 

A alta do preço dos combustíveis também apresentou desaceleração. Apesar de apontarem alta de 1%, o valor foi menor que no mês anterior quando registrou aumento de 3,20%. 

Segundo expectativas do mercado, a inflação deverá fechar o ano em 8,89%, conforme última pesquisa Focus do Banco Central. 

A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para o índice em 2022 é de 3,5%, podendo variar entre 2% e 5%. No entanto, o órgão já admitiu que a meta de inflação deve superar o segundo ano seguido o teto estipulado.  

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