Economia

Inadimplência deve cair no segundo semestre, diz Serasa Experian

Apesar disso, índice nas empresas vai se manter elevado

Inadimplência deve cair no segundo semestre, diz Serasa Experian
Inadimplência deve cair no segundo semestre, diz Serasa Experian
Foto: Images_of_Money/Flickr
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Em alta desde o início de 2011, a inadimplência do consumidor deve cair no segundo semestre, segundo previsão divulgada nesta sexta-feira 13 pela consultoria Serasa Experian. O índice de perspectiva da entidade, que prevê a inadimplência com seis meses de antecedência, registrou queda de 1,5% em maio na comparação com abril, atingindo o valor de 95,9.

Entre os fatores que devem contribuir para essa melhora na segunda parte do ano estão a aceleração da atividade econômica, redução das taxas de juros, nível de desemprego baixo e maior rigor na concessão de crédito.

Segundo os economistas da Serasa, o alto endividamento do consumidor – relacionado ao fácil acesso ao credito em 2010 e parte do ano passado – e o enfraquecimento da atividade econômica interna fazem a reversão do cenário atual ser mais lenta que nos períodos de 2001/2002, 2004/2005 e 2008/2009.

O indicado de perspectiva da inadimplência das empresas, por outro lado, avançou 0,5% no mesmo período, atingindo o patamar de 104,8 pontos. A variação, a menor em 18 meses, sinaliza que a inadimplência das empresas deve se manter relativamente elevada. Mas, há pouca probabilidade de deterioração maior no segundo semestre.

O quadro negativo nas empresas, segundo a Serasa, se deve ao lento processo de reativação do crescimento, elevada inadimplência do consumidor e o agravamento da crise financeira internacional. Esses aspectos postergam uma trajetória de queda mais consistente da inadimplência no setor.

Em alta desde o início de 2011, a inadimplência do consumidor deve cair no segundo semestre, segundo previsão divulgada nesta sexta-feira 13 pela consultoria Serasa Experian. O índice de perspectiva da entidade, que prevê a inadimplência com seis meses de antecedência, registrou queda de 1,5% em maio na comparação com abril, atingindo o valor de 95,9.

Entre os fatores que devem contribuir para essa melhora na segunda parte do ano estão a aceleração da atividade econômica, redução das taxas de juros, nível de desemprego baixo e maior rigor na concessão de crédito.

Segundo os economistas da Serasa, o alto endividamento do consumidor – relacionado ao fácil acesso ao credito em 2010 e parte do ano passado – e o enfraquecimento da atividade econômica interna fazem a reversão do cenário atual ser mais lenta que nos períodos de 2001/2002, 2004/2005 e 2008/2009.

O indicado de perspectiva da inadimplência das empresas, por outro lado, avançou 0,5% no mesmo período, atingindo o patamar de 104,8 pontos. A variação, a menor em 18 meses, sinaliza que a inadimplência das empresas deve se manter relativamente elevada. Mas, há pouca probabilidade de deterioração maior no segundo semestre.

O quadro negativo nas empresas, segundo a Serasa, se deve ao lento processo de reativação do crescimento, elevada inadimplência do consumidor e o agravamento da crise financeira internacional. Esses aspectos postergam uma trajetória de queda mais consistente da inadimplência no setor.

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