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Home equity cresce com investimento no próprio negócio e quitação de dívidas

A pandemia de Covid-19 vitaminou o crescimento do Crédito com Garantia de Imóveis, regulamentado há pouco mais de dez anos

Os empréstimos garantidos por imóveis são pouco conhecidos no Brasil - Imagem: iStockphoto
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A pandemia de Covid-19 vitaminou o crescimento do Crédito com Garantia de Imóveis (CGI), regulamentado há pouco mais de dez anos, mas ainda pouco conhecido do público. Entre 2020 e 2021, o montante das concessões somou 9,51 bilhões de reais, ante 5,44 bilhões do biênio anterior, expansão de 73,22%. O saldo atual, entretanto, continua baixo: 13,5 bilhões de ­reais, quase a metade do estoque do cheque especial, que monta a 22,7 bilhões de reais, e menos de um décimo dos 241 bilhões do financiamento de veículos, para não falar dos 391 bilhões girados no cartão de crédito, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

Para a Abecip, o motivo desse baixo estoque reside no prazo das operações, que pode chegar a 20 anos – na média, está em torno de cinco anos –, o que torna a evolução do saldo de empréstimos mais lenta. Além disso, o valor médio é elevado: 212,7 mil reais, em 2021. E, evidentemente, o pré-requisito para tomar um CGI é ter um imóvel próprio, quitado, sem dívidas ou pendências. Ou seja, não é um produto de massa. Por outro lado, as taxas de juro cobradas são as menores do sistema financeiro, com exceção do próprio crédito imobiliário. A taxa média anual do CGI está em 13,6%, enquanto a menor taxa do consignado do INSS apurada pelo Banco Central em fevereiro passado foi de 18,65% ao ano. O menor juro para financiamento de veículo chega a 14,39%.

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