Governo propõe reajuste de 8% e aumento de benefício a servidores do Executivo

O plano foi apresentado na primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente

Primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente. Foto: Edu Andrade/Ascom/MGI

Apoie Siga-nos no

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou, nesta sexta-feira 17, que apresentou uma proposta de reajuste de 7,8% a todos os servidores do Executivo Federal, a valer a partir de março.

A proposta foi debatida na quinta-feira 16 durante a primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, órgão criado pelo presidente Lula (PT) em 2003 – e interrompido em 2016 – a servir como instância para o diálogo entre o governo federal e entidades ligadas aos servidores do Executivo.

Na reunião, estiveram presentes mais de trinta entidades representativas de servidores públicos federais, que ouviram do secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça, que a proposta completa do governo se concentra no reajuste salarial e no auxílio-alimentação, que contará com um aumento de 43%. Como o auxílio-alimentação não é tributado, o ganho será líquido e deverá corresponder a 200 reais.

Mendonça destacou, ainda, a necessidade de respeitar a Lei Orçamentária deste ano, a prever 11,2 bilhões de reais para reajustes.

As entidades se dividiram em relação à proposta. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior avalia que a proposta de reajuste no auxílio deve ser estendida aos demais benefícios. 

Já o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil considerou que o valor do novo salário não cobre as perdas inflacionárias dos últimos anos. Segundo a entidade, a demanda é por um reajuste de no mínimo 27%.


A proposta do governo será formalizada e enviada às entidades representativas, que a debaterão internamente. A previsão é de que a segunda reunião da MNNP seja realizada ainda neste mês.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.