Economia

Governo lança a 1ª fase do Voa Brasil, voltada a aposentados; entenda as regras

A princípio, a lista abrange um universo de 23,3 milhões de pessoas

Governo lança a 1ª fase do Voa Brasil, voltada a aposentados; entenda as regras
Governo lança a 1ª fase do Voa Brasil, voltada a aposentados; entenda as regras
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lança o Voa Brasil, em 24 de julho de 2024. Foto: Eduardo Oliveira/MPOR
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O Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quarta-feira 24 a primeira etapa do programa Voa Brasil, que oferecerá passagens aéreas por até 200 reais em cada trecho. Essa fase contemplará 3 milhões de bilhetes, voltados a aposentados do INSS que não viajaram nos últimos 12 meses.

Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano. A princípio, a lista abrange um universo de 23,3 milhões de pessoas.

A compra deverá ocorrer pelo site gov.br/voabrasil, com a conta Gov.br. Será necessário ter uma conta nível prata ou ouro (quem tiver uma conta bronze deverá fazer o upgrade, incluindo dados pessoais e reconhecimento facial).

Azul, Latam e Gol, as principais aéreas do Brasil, assumiram o compromisso de ofertar 1 milhão de passagens cada no modelo do programa.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), afirmou que o governo planeja expandir o Voa Brasil para estudantes inscritos no ProUni e no Pronatec, no primerio semestre de 2025.

De acordo com o CEO da Azul, John Rodgerson, a ideia é aproveitar a ociosidade das aeronaves na baixa temporada. “Temos oportunidade de incluir mais pessoas, e isso não quer dizer que as outras pessoas terão que pagar mais. Mas elas têm que se planejar mais, comprar com antecedência, não podem voar nos feriados. Os aposentados são um povo mais flexível, não têm emprego, então podem viajar quando não é o pico.”

Anunciado no início de 2023, ainda na gestão de Márcio França (PSB) à frente do Ministério de Portos e Aerportos, o Voa Brasil foi adiado em diferentes ocasiões. Inicialmente, o atraso foi atribuído às dificuldades de formatação do programa, que não inclui subsídios governamentais.

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