Os últimos dados consolidados de faturamento dos maiores grupos de mídia do mundo mostram um avanço daqueles que utilizam plataformas digitais nas primeiras posições, em relação aos tradicionais, sob a liderança incontestável do Google, da holding Alphabet, com 59,6 bilhões de dólares, 166% acima do concorrente mais próximo, o Walt Disney.
Em 2012, a receita fora 21% superior à dessa rival e em 2013, a diferença passou para 136%. Os dados são da pesquisa Top Thirty Global Media Owners, realizada pela Zenith Optimedia desde 2007.
O Facebook é o de crescimento mais rápido entre os 30 maiores, com um aumento da receita em 65% e o chinês Baidu é o segundo mais veloz, com uma evolução de 52%. O Alphabet vêm em terceiro, com um acréscimo de 17%.
Os maiores grupos de mídia digital, incluído o Facebook, na décima quinta posição, dominam o mercado de anúncios na internet e o seu rápido crescimento os impulsionou para o alto no ranking da mídia global, superando muitos conglomerados tradicionais.
O gasto com publicidade digital cresceu 18% anuais em média desde 2011, impulsionado pelo aumento do uso da tecnologia de dispositivos móveis, da mídia social e do vídeo online. Esses avanços, por sua vez, permitiram desenvolvimentos da tecnologia de anúncios, tais como a compra programática (exibição otimizada por algoritmos) e a pesquisa local em tempo real. O desembolso com publicidade nos meios tradicionais cresceu só 0,6% no mesmo período.
A presença de empresas de tecnologia e internet, no setor de mídia e no mundo dos negócios, poderá aumentar se for concretizada a intenção da Apple adquirir a Time Warner, em uma transação de 60 bilhões de dólares que incluiria a HBO e a CNN e daria um impulso considerável à Apple TV.
Segundo um levantamento da Statista com base em dados da Moody’s Investor Service, a Apple tinha um caixa de 215,7 bilhões de dólares em dezembro, a Microsoft 102,6 bilhões e o Google, 73,1 bilhões. Seguem-se a Cisco, com 60,4 bilhões e a Oracle, com 52,3 bilhões.
Em sexto lugar, está a Pfizer (39,3 bilhões), em sétimo a Johnson & Johnson (38,4 bilhões), em oitavo a Amgen (32,1 bilhões). Na nona e na décima posições ressurge o setor de internet e tecnologia com a Intel (31,3 bilhões) e a Qualcomm (30,6 bilhões).