Economia
Forever 21 declara falência pela segunda vez
A rede de ‘fast fashion’ pediu falência em setembro de 2019, mas foi comprada em fevereiro de 2020 por um consórcio
A rede americana de “fast fashion” Forever 21 pediu falência pela segunda vez desde 2019, embora tenha declarado que suas lojas no exterior não serão afetadas.
A empresa indicou que suas lojas próprias e franqueadas nos Estados Unidos permanecerão abertas, assim como seu site, durante o processo, que será realizado em acordo com seus credores.
Segundo uma mensagem em seu site, o grupo tem mais de 540 pontos de venda no mundo todo, entre lojas e sites.
“A empresa reduzirá suas atividades nos Estados Unidos de forma ordenada”, enquanto busca um comprador ou vende suas ações parcial ou totalmente, explicou a empresa.
As lojas liquidarão seus estoques.
A empresa acredita que seguir esses dois caminhos em paralelo — cessão e liquidação — maximiza as opções e o valor recuperável.
A popular Forever 21 pediu falência em setembro de 2019, mas foi comprada em fevereiro de 2020 por um consórcio formado pelos grupos imobiliários Simon Property Group e Brookfield e pela empresa de marketing Authentic Brands Group, por 81 milhões (462 milhões de reais). Na época, havia 800 lojas em todo o mundo.
Fundada em Los Angeles em 1984 pelo casal sul-coreano Do Won e Jin Sook Chang, a marca se desenvolveu visando um público jovem, com imitações de grandes marcas a preços muito baixos.
A empresa foi duramente atingida pelo crescimento do comércio online e pelas preocupações dos clientes sobre o impacto ambiental de seus produtos e as condições de trabalho em suas fábricas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



