Economia

FMI eleva a previsão de crescimento para o Brasil e a América Latina

A mudança se deve ao dinamismo das duas principais economias da região, segundo o Fundo: o Brasil e o México

Foto: Brendan Smialowski/AFP
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A economia da América Latina e do Caribe crescerá 1,9% neste ano, 0,3 ponto percentual a mais que o esperado em abril, estimou o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira 25. O FMI também alerta para a importância de continuar a reduzir a inflação global.

A mudança no panorama se deve ao dinamismo das duas principais economias latino-americanas: o Brasil, cuja economia deve crescer 2,1% segundo o Fundo (1,2 ponto percentual a mais frente à previsão de abril), e o México (2,6%, ou 0,8 ponto percentual a mais).

De acordo com o FMI, o Brasil crescerá mais que o previsto há três meses devido ao aumento da produção agrícola no primeiro trimestre de 2023, com impacto positivo também no setor de serviços.

No México, as novas previsões foram influenciadas pela consolidação da recuperação do setor de serviços e pelos “efeitos derivados da resiliente demanda nos Estados Unidos”, seu principal parceiro comercial.

O crescimento esperado para a região em 2023 está bem abaixo dos 3,9% em 2022, devido à “recente moderação” da expansão pós-pandemia e à queda dos preços das commodities.

Em 2024, a economia da região crescerá 2,2%, sem alterações em relação às previsões anteriores.

Em geral, na América Latina, houve resiliência, declarou nesta terça o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em uma coletiva de imprensa.

No mundo, a instituição financeira insiste em que as perspectivas, embora melhores que o previsto, “se mantêm fracas do ponto de vista histórico”. Além disso, a alta dos juros para combater a inflação “continua pesando sobre a atividade econômica”, diz Gourinchas.

O FMI espera que a inflação global caia de 8,7% em 2022 para 6,8% em 2023 e 5,2% em 2024, mas a inflação subjacente (ou núcleo da inflação), que exclui preços de alimentos e energia, cairá “de forma mais gradual”.

(Com informações da AFP)

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