A grande indústria investiu mais em 2021 do que em 2020 e continuará a investir em 2022, menos para expandir a produção do que para manter a capacidade, indica pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. A sondagem mostra que 79% das companhias realizaram investimentos em 2021, o maior porcentual desde 2014 e superior aos 69% do ano anterior. Os maiores aportes foram para novas máquinas e equipamentos, manutenção ou atualização de máquinas e equipamentos e, por fim, melhora da planta, fábrica ou armazém, enumera o gerente de Análise Econômica Marcelo Azevedo. Foi menor a frustração dos planos de investimento: 62% das empresas executaram os planos, ante 47% em 2020. As empresas que não cumpriram os planos apontam custos dos insumos, incerteza do contexto econômico e queda nas receitas como causas, segundo Azevedo, que prevê uma repetição do quadro neste ano. A maioria das empresas (74%) usou recursos próprios como principal fonte de financiamento. Bancos oficiais de desenvolvimento responderam por 7% do financiamento, bancos comerciais privados por 11%, enquanto a oferta pública de ações, joint ventures ou parcerias e debêntures não somaram 1%.
EURO FRACO
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