EUA: inflação volta a subir em março, a 2,7% em ritmo anual

No país, os preços da energia subiram 2,6% em um ano, enquanto os preços dos alimentos saltaram 1,5%

Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Apoie Siga-nos no

A inflação nos Estados Unidos retomou a tendência de alta em março, a 2,7% em ritmo anual, contra 2,5% em fevereiro, mas manteve a estabilidade em relação ao mês anterior, a 0,3%, segundo o índice PCE – o preferido do Federal Reserve (Fed) -, divulgado nesta sexta-feira.

O relatório do Departamento de Comércio americano também destaca que a renda das famílias registrou um crescimento mais forte em março que em fevereiro, 0,5% contra 0,3%. No entanto, o aumento dos gastos foi de 0,8%, igual ao mês anterior.

A inflação PCE ficou acima da previsão média de 2,6% estabelecida em pesquisa entre economistas feita por Dow Jones Newswires e The Wall Street Journal.

Grande parte do aumento veio do setor de serviços, que registrou avanço de 4,0%.

Entre os itens mais voláteis, os preços da energia subiram 2,6% em um ano, enquanto os preços dos alimentos subiram 1,5%.

Apesar de uma queda expressiva da inflação desde 2022, o índice permanece um desafio nos Estados Unidos, o que reduz a probabilidade de um corte nas taxas de juro por parte do Fed (Banco Central) no meio do ano.


Também dificulta a campanha de reeleição do presidente americano, Joe Biden, no momento em que o democrata tenta convencer o eleitorado ainda cético de que a economia está no caminho correto, antes das eleições de novembro.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.