Economia
Estímulo ao consumo
O comércio projeta alta de 1,5% neste ano
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta crescimento de 1,5% em relação a 2021, graças à distribuição de recursos extraordinários, como a antecipação do 13º salário dos aposentados, saques do FGTS e, principalmente, o Auxílio Brasil. “Se, por um lado, essas iniciativas prolongam pressões inflacionárias, por outro, ajudam a recompor a renda das famílias no curto prazo, dando fôlego às vendas no varejo”, avalia o economista da entidade, Fábio Bentes. A CNC calcula que o Auxílio Brasil e os saques do FGTS devam injetar no varejo 39 bilhões de reais ao longo do ano. Segundo Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, no encerramento do primeiro trimestre, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1%, representando o terceiro aumento seguido (janeiro e fevereiro registraram altas de 2,3% e 1,3%, respectivamente), superando, assim, a expectativa da CNC, que projetava expansão de 0,3% sobre fevereiro. A entidade havia previsto crescimento de 1,1% neste ano, devido à inflação ao consumidor anualizada acima de 12%, juros em elevação, preços no atacado na casa dos 20% e a queda de 6,2% no rendimento real médio do trabalho nos 12 meses encerrados em março.
Imagem: Pedro França/Ag.Senado
LUIZA INTERNACIONAL
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.