Emprego: população subutilizada bate recorde e passa de 28 milhões

Taxa de subutilização é formada por três perfis: os desocupados, os subocupados e a força de trabalho potencial

As mudanças ampliam o poder e a liberdade do capital para determinar as condições de contratação, uso e remuneração do trabalho

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A população subutilizada no mercado de trabalho atingiu o número recorde de 28,3 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano, ou seja, 5,6% a mais do que no último trimestre de 2018 e 3% a mais do que no primeiro trimestre daquele ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

 

De acordo com o IBGE, é considerado subutilizado todo aquele que está desempregado, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego mas não estava disponível para a vaga.

A taxa de subutilização também é a maior da série histórica: 25%, superior aos 23,8% do trimestre anterior e aos 24,6% do primeiro trimestre de 2018.


O número de pessoas desalentadas, ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego chegou a 4,8 milhões, 3,9% superior (mais 180 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2018 e 5,6% superior (mais 256 mil pessoas) em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A população fora da força de trabalho, ou seja, que não está nem trabalhando nem procurando emprego, ficou estável em 65,3 milhões, ante o último trimestre de 2018 e 1% superior (mais 649 mil pessoas) em relação ao primeiro trimestre de 2018 (64,6 milhões).

 

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