Economia
Em setembro, cesta básica ficou mais barata em 14 capitais
Quedas mais relevantes ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%), mostrou o Dieese
O preço da cesta básica de alimentos caiu em 14 capitais no mês de setembro, em comparação a agosto. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira 5 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As quedas mais relevantes ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%). As altas foram observadas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%). Ao todo, o Dieese faz a pesquisa em 17 capitais brasileiras.
A capital catarinense foi a cidade onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 747,64), seguida por Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92).
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).
2023 x 2022
Quando a comparação é feita entre setembro de 2022 e setembro de 2023, a pesquisa mostrou que oito capitais tiveram redução do preço médio.
Nos nove meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em 12 cidades, com taxas mais expressivas em Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília (-9,14%). Os maiores percentuais foram registrados em Natal (2,50%), Aracaju (2,17%) e Recife (0,90%).
Salário mínimo necessário
Com base na cesta mais cara de setembro, o Diesse estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.280,93.
Isso é cerca de 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em agosto, o valor necessário era de R$
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