Livre das limitações impostas pela União Europeia, o Reino Unido pós-Brexit está em campanha mundo afora por novos acordos comerciais bilaterais que lhe permitam encontrar substitutos para os antigos parceiros europeus – e o Brasil é um alvo preferencial, como indica o apoio britânico à entrada do País na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, assegura a presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria (Britcham), Ana Paula Vitelli. “Muita coisa já vem sendo discutida no que tange às melhorias e ampliação das oportunidades Brasil-Reino Unido e, nesse sentido, a entrada na OCDE colocaria o País numa posição muito mais competitiva em termos de comércio global”, relata Vitelli, em entrevista a CartaCapital, da qual também participou a titular do Comitê de Comércio e Investimentos Internacionais da Britcham, Renata Sucupira.
“Temas como mineração, tecnologia, agronegócio e energias renováveis contribuem para a construção de uma pauta geradora de oportunidades para ambos os países”, avalia Vitelli, que vê muito espaço para incrementar as relações comerciais e de investimentos entre os dois países, cujo fluxo de comércio é da ordem de 5,3 bilhões de dólares por ano, na média, o que coloca o Reino Unido como 8º parceiro comercial do Brasil e 16º como destino das nossas exportações, embora seja a 4ª economia do mundo.
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