Economia

Eletrobras aceita proposta do governo para renovar concessões; Cesp recusa

As renovações dos contratos são o maior entrave do pacote de redução das tarifas elétricas da presidenta Dilma Rousseff

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A Eletrobras aprovou nesta segunda-feira 3 a renovação antecipada das concessões de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017. Já a Cesp (Companhia Energética de São Paulo) tomou atitude contrária e anunciou que não vai renová-las.

A renovação das concessões são o maior entrave do pacote de redução das tarifas elétrica anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no último mês. Ela pretende diminuir as contas para a indústria em até 28%. Para isso, as atuais concessões teriam que acabar mais cedo e as empresas seriam indenizadas. As companhias vinham reclamando do valor oferecido pelo governo na renovação.

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A Eletrobras, que tem o governo federal como maior acionista, tomou a decisão contra o seu principal sócio minoritário, o fundo norueguês Skagen, segundo informações do Valor Econômico.  A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária (AGE) ocorrida pela manhã, em Brasília. Do total de acionistas, 95,06% foram a favor da proposta oferecida. Outros 4,9% foram contra e 0,02% se absteve do voto.

Apesar de aderir à proposta do governo, que implicará em perda de receitas, a empresa garante que não haverá “demissões em massa” no momento. A companhia, no entanto, admite ter em curso um programa de demissão voluntária para “ajuste de pessoal”.


Já os acionistas da Cesp, administrada pelo governo de São Paulo, seguiram a recomendação conselho de administração da empresa em não renovar as concessões. Na última quinta-feira 29, diante da pressão das companhias, o governo disse que iria aumentar em 870,3 milhões de reais o valor de indenização de dez usinas de energia elétrica. Antes da correção, o total anunciado para as indenizações foi de cerca de 20 bilhões de reais.

A maior beneficiada foi a Usina Hidrelétrica Três Irmãos, da  Cesp. Do incremento oferecido nas indenizações, 752 milhões de reais seriam destinados à Três Irmãos. Com a revisão, o valor oferecido chegaria a 1,737 bilhão de reais, ante 995,7 milhões de reais oferecidos anteriormente.

Com informações da Agência Brasil

A Eletrobras aprovou nesta segunda-feira 3 a renovação antecipada das concessões de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017. Já a Cesp (Companhia Energética de São Paulo) tomou atitude contrária e anunciou que não vai renová-las.

A renovação das concessões são o maior entrave do pacote de redução das tarifas elétrica anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no último mês. Ela pretende diminuir as contas para a indústria em até 28%. Para isso, as atuais concessões teriam que acabar mais cedo e as empresas seriam indenizadas. As companhias vinham reclamando do valor oferecido pelo governo na renovação.

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A Eletrobras, que tem o governo federal como maior acionista, tomou a decisão contra o seu principal sócio minoritário, o fundo norueguês Skagen, segundo informações do Valor Econômico.  A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária (AGE) ocorrida pela manhã, em Brasília. Do total de acionistas, 95,06% foram a favor da proposta oferecida. Outros 4,9% foram contra e 0,02% se absteve do voto.

Apesar de aderir à proposta do governo, que implicará em perda de receitas, a empresa garante que não haverá “demissões em massa” no momento. A companhia, no entanto, admite ter em curso um programa de demissão voluntária para “ajuste de pessoal”.


Já os acionistas da Cesp, administrada pelo governo de São Paulo, seguiram a recomendação conselho de administração da empresa em não renovar as concessões. Na última quinta-feira 29, diante da pressão das companhias, o governo disse que iria aumentar em 870,3 milhões de reais o valor de indenização de dez usinas de energia elétrica. Antes da correção, o total anunciado para as indenizações foi de cerca de 20 bilhões de reais.

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Com informações da Agência Brasil

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