Economia

Efeito coronavírus mantém o dólar próximo de R$ 4,50

A Bolsa também sentiu os impactos do novo vírus e abriu o dia com queda de 1,63%

Dólar sobe com a escalada do coronavírus (Foto: Jorge Araújo / Fotos Publicas)
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A escalada dos casos do coronavírus voltou a afetar a economia no Brasil e no mundo nesta sexta-feira 28. O dólar comercial opera em alta e chegou a avançar 0,49%, batendo o valor de 4,497 reais na venda, beirando os 4,50 reais, num cenário similar ao da quinta-feira 27.

A Bolsa também sentiu os impactos do novo vírus e abriu o dia com queda de 1,63%, chegando a 101.304,53 pontos.

Os mercados asiáticos de ações caíram ainda mais nesta sexta-feira 28, mostrando os receios causados pelo surto do novo coronavírus Covid-19. Os índices aprofundam o impacto negativo global, depois de Wall Street sofrer sua maior queda em um dia nos últimos nove anos.

A bolsa de Tóquio começou caindo mais de 3% e Xangai, Hong Kong e Seul caíram mais de 2%. Os preços do petróleo caíram ainda mais, com as expetativas de quebra na procura por parte da atividade industrial.

Os investidores, confiantes de que a doença que surgiu na China estaria sob controle, foram surpreendidos por surto na Itália, Coreia do Sul e no Irã. Agora, temem que o vírus esteja se transformando numa ameaça global que pode prejudicar o comércio e a indústria.

Dow Jones

O índice do Dow Jones, em Nova York, perdeu 1.200 pontos na quinta-feira 27, a maior queda de todos os tempos registrada em apenas um dia, devido ao aumento das preocupações a respeito do surto.

A sessão de ontem fechou com uma queda de 25.766 pontos, um recuo de 1.190 pontos em relação ao fechamento de quarta-feira no sexto dia consecutivo de queda.

O índice despencou depois que os Estados Unidos confirmaram seu primeiro caso de contágio do coronavírus através de uma rota desconhecida de infecção.

Alertas

Uma lista crescente de grandes empresas emite alertas sobre os resultados e indica que o fechamento de fábricas na China está interrompendo as cadeias de fornecimento, além de destacar que a proibição de viagens e outras medidas preventivas também prejudicam o consumo chinês.

O Nikkei 225, de Tóquio, caiu para 26.157,36, enquanto o Shanghai Composite Exchange perdeu 2,9%, para 2.904,92. O Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 2,3%, para 26.157,36.

O Kospi, em Seul, caiu 2,2%, para 2.007,89, e o S & P-ASX 200, de Sydney, caiu 2,3%, para 6.502,6. Os mercados da Nova Zelândia e do Sudeste Asiático também recuaram.

*Com informações da Agência Brasil, emissora pública de televisão de Portugal e NHK

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