Economia

Economia do Brasil cresce 2,9% em 2023, aponta IBGE

Número consolidado do PIB no primeiro ano da gestão Lula (PT) mostra crescimento semelhante a 2022, mas tem estagnação no segundo semestre

PIB fechou em alta de 2,9% no primeiro ano de governo Lula/Alckmin. Haddad, chefe da Economia, projeta superar marca dos 2% em 2024. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, na comparação com o ano anterior. É o que mostra o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País no ano passado, divulgado nesta sexta-feira 1 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB é a soma de tudo aquilo que é produzido pela economia de um País. O resultado determina em que nível uma economia está aquecida ou não. No caso brasileiro, o PIB de 2023 somou 10,9 trilhões de reais.

O resultado divulgado hoje pelo IBGE é semelhante ao de 2022, quando o PIB brasileiro cresceu 3%. 

O PIB per capita do Brasil também cresceu: 2,2% de alta, na comparação com 2022, fechando em 50.193,72 reais. Basicamente, esse indicador é feito quando se divide o PIB pela quantidade de habitantes. Ele não serve para medir o nível de riqueza do País, mas possibilita a comparação de riqueza entre diferentes regiões.

Entre os setores, o principal destaque em 2023 ficou por conta da Agropecuária, que cresceu 15,1%. Já os Serviços (+2,4%) e a Indústria (+1,6%) também experimentaram altas.

O consumo das famílias cresceu 3,1% no ano. Para Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, “os programas de transferência de renda do governo colaboraram de maneira importante no crescimento do consumo das famílias, especialmente em alimentação e produtos essenciais não duráveis”. 

Por outro lado, os investimentos recuaram 3%. Houve queda nas importações (-1,2%), mas um expressivo aumento nas exportações (+9,1%).

Apesar do avanço generalizado do PIB, os números referentes ao segundo semestre do ano passado indicam um horizonte de estagnação da economia brasileira. 

No terceiro e no quarto trimestre do ano passado, o PIB ficou estagnado (0%) na comparação com os três meses imediatamente anteriores, segundo o IBGE. 

Para 2024, segundo a edição mais recente do Boletim Focus, divulgada no início desta semana, a expectativa é que a economia cresça 1,75%. A equipe econômica do governo, por sua vez, espera que o crescimento supere a casa dos 2%.

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