Economia

assine e leia

E querem mais

A “reforma” trabalhista de Temer alcançou o objetivo de aumentar a margem de lucro do capital

Engabelados por falsas promessas
Apoie Siga-nos no

É preciso começar por dizer que ­não houve uma reforma trabalhista no Brasil. Uma reforma legislativa pres­suporia um profundo, sério e democrático debate a respeito dos problemas relativos ao trabalho, à produção e consumo, com a consequente busca de soluções que priorizassem os interesses sociais, econômicos e humanos, dentro do contexto de um projeto nacional por todos e todas compreendido e assumido enquanto tal.

A Lei 13.467, de 2017, denominada “reforma” trabalhista, foi encomendada pelo poder econômico, tendo em mira, sobretudo, o interesse do capital internacional e, por consequência, de grandes conglomerados supranacionais, visando o aumento de suas margens de lucro por meio da redução do custo da exploração do trabalho e o abandono de quaisquer compromissos sociais. Em sentido mais restrito e técnico, o que se fez foi potencializar o estágio de país colonial e periférico do Brasil no cenário mundial da estruturação produtiva do capital, reforçando sua dependência econômica e política, além de seu papel de fornecedor de mão de obra barata, para, inclusive, o deleite tresloucado de uma pequena elite nacional entreguista, subserviente, elitista, egocêntrica, egoísta, arcaica, dissimulada, racista e oligárquica, mas que adora proferir falas vazias como “liberalismo” e “modernidade”. Inclusive, uma das mais festejadas “inovações” da “reforma” foi o contrato intermitente, que era reconhecido como um grande problema na Europa, em razão da desproteção jurídica completa que gera para o trabalhador e a instabilidade social que dissemina.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar