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Sete anos atrás, eles não passavam de 5,5 mil. Hoje, graças ao avanço tecno­lógico, às inovações regulatórias, ao fechamento de agências e às demissões no sistema bancário, existem 16,7 mil agentes autônomos credenciados, dos quais 14 mil estão em plena atividade, e 1,18 mil empresas […]

Concorrência. Nos EUA, 80% dos agentes são autônomos, lembra Setubal (à esq.). Romcy, da Aplix, trabalha no Ceará
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Sete anos atrás, eles não passavam de 5,5 mil. Hoje, graças ao avanço tecno­lógico, às inovações regulatórias, ao fechamento de agências e às demissões no sistema bancário, existem 16,7 mil agentes autônomos credenciados, dos quais 14 mil estão em plena atividade, e 1,18 mil empresas constituídas, segundo dados da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias, entidade responsável pelo credenciamento e supervisão da atividade, que é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários. Até outubro deste ano, a Ancord havia realizado mais de 10,5 mil testes e certificado 5,6 mil profissionais. A expectativa é chegar aos 22 mil profissionais no fim de 2022, estima Orlando Júnior, responsável pela área de certificação da entidade – um incômodo para os conglomerados bancários tradicionais.

Depois de receber a certificação, o profissional ou abre uma empresa ou se associa a escritórios existentes, os quais, de acordo com a regulação, operam no modelo de partnership, ou seja, todos os agentes são sócios e recebem um porcentual sobre a receita da carteira administrada, de modo que os agentes autônomos operam quase como uma filial das corretoras às quais prestam serviços. “É a porta de entrada para o mercado, principalmente fora de São Paulo. No interior, pode não ter uma filial da corretora, mas tem um escritório de agente autônomo, que a representa”, diz Júnior.

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