Economia

Dilma: O déficit habitacional ainda não foi superado

Durante evento, a presidenta afirma que o governo avalia a implementação de um novo padrão para o programa Minha Casa, Minha Vida

A presidenta Dilma Rousseff durante a Conferência Nacional das Cidades
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Cinco anos após lançar o Minha Casa, Minha Vida, programa responsável por viabilizar 3 milhões de moradias por meio da Caixa Econômica, o governo federal avalia uma proposta para a continuidade dos investimentos.

“O déficit habitacional ainda não foi superado no País. Vamos mostrar uma proposta, um novo padrão”, disse a presidenta Dilma Rousseff, na abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília, na quarta-feira 20. Até o final do seu mandato, em dezembro de 2014, a previsão é que sejam contratadas mais 750 mil casas.

Diante de uma plateia de cerca de 3 mil integrantes de movimentos sociais ligados à luta por moradia, Dilma afirmou que o Minha Casa, Minha Vida é seu programa preferido e destacou a avaliação positiva de moradores contemplados pela política apresentada por uma pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“Quanto mais difícil é criar um filho, quanto mais trabalho dá, mais a gente gosta. Duvidaram que fossem conseguir contratar 1 milhão de casas no governo Lula. Nós contratamos e  aprendemos a ir além. Por isso, no final de outubro, conseguimos chegar a 2 milhões de casas contratadas desde 2011”, disse a presidenta. O número de casas entregues no período foi de 1,4 milhão.

A 5ª Conferência Nacional das Cidades, que neste ano tem como tema “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!”, será realizada até o dia 24 de novembro, com a participação de delegados eleitos nas Conferências Estaduais, indicados pelo governo federal e pelas entidades membro do Conselho das Cidades. O evento deve trazer um balanço dos 10 anos de existência do Ministério das Cidades e traçar novas diretrizes para execução das políticas urbanas.

Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, um dos objetivos das dicussões é consolidar um sistema nacional de desenvolvimento urbano, reivindicação dos movimentos sociais. “A criação do Ministério das Cidades há dez ano ocorreu no momento em que o governo começou a olhar mais para as pessoas”, disse o ministro ao inaugurar a conferência.

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