Um país agrário e exportador submetido aos interesses estrangeiros. Esse era o projeto para o Brasil de parte das elites do século passado. Colonizadas e sempre de costas para a maioria da população, rejeitaram a industrialização, a criação da Petrobras, a reforma agrária, os direitos trabalhistas. Contra avanços civilizatórios tramaram golpes.
Apesar do constante esforço regressivo dos antipovo, o Brasil conseguiu construir um Estado, essencialmente a partir da Revolução de 1930, transformando-se numa sociedade complexa e desigual. Agora, na terceira década do século XXI, a questão sobre o projeto de país volta em um contexto dramático. Em meio à mortandade provocada pela pandemia – multiplicada pela política genocida de Bolsonaro –, crescem a fome, o desemprego, a falência, a pobreza. Neste pântano falta futuro para a maioria.
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