Economia

Desemprego cai para 7,8% em 2023, o menor patamar desde 2014

Dados do IBGE mostram uma redução da taxa de desocupados de 17,6% em relação a 2022

Finalidade. O FAT é fundamental para os programas de seguro-desemprego e abono salarial, mas não há investimento na requalificação dos trabalhadores – Imagem: Lúcio Bernardo Jr./Ag. Brasília
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A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,8% em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%. O resultado também representa uma desaceleração com relação aos números registrados em 2022, quando a taxa registrou 9,3%.

Os resultados confirmam a tendência de recuperação do mercado de trabalho após os impactos causados pela pandemia da Covid-19.

Em 2023, a população média desocupada foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 17,6% de desempregados em relação ao ano de 2022.

O número de pessoas ocupadas alcançou um recorde histórico dos registros do IBGE, chegando a 100,7 milhões de pessoas empregadas. Uma alta de 3,8% em relação a 2022.

Os dados ainda mostram um crescimento de 5,8% de trabalhadores com carteira assinada. Já os empregados sem carteira assinada no setor privado são 13,4 milhões de pessoas, um aumento de 5,9%.

Os resultados mostrados pela pesquisa comprovam a queda no número de desempregados, que teve início em janeiro de 2023, quando alcançou a pior marca dos últimos anos, de 8,8% de desocupados.

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a 3.032 reais. No ano, o crescimento foi de 3,1%.

A massa de rendimento real habitual também bateu recordes, alcançando 301,6 bilhões de reais. O resultado subiu 2,1% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5% na comparação anual.

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