CartaExpressa

Desemprego cai, mas ainda atinge 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE

De acordo com o instituto, o rendimento real habitual caiu; número de trabalhadores por conta própria foi recorde

Desemprego cai, mas ainda atinge 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE
Desemprego cai, mas ainda atinge 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2 no trimestre encerrado em agosto e atingiu 13,7 milhões de pessoas, divulgou nesta quarta-feira 27 o IBGE.

No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego estava em 13,7%, atingindo 14,1 milhões de pessoas.

A população ocupada (90,2 milhões de pessoas), segundo o instituto, cresceu 4,0% (mais 3,5 milhões de pessoas) ante o trimestre móvel encerrado em maio e subiu 10,4% (mais 8,5 milhões) no ano.

Já a taxa de informalidade foi de 41,1% da população ocupada, ou 37,1 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,0% e no mesmo trimestre de 2020, de 38,0%.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) foi recorde da séria histórica, com altas de 4,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) no trimestre e de 18,1% (3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.

O IBGE também informou que o rendimento real habitual  (2.489 reais) caiu em ambas as comparações: -4,3% frente ao trimestre anterior e -10,2% frente a igual período de 2020. Foram as maiores quedas percentuais da série histórica, em ambas as comparações. A massa de rendimento real habitual  (219,2 bilhões de reais) ficou estável em ambas as comparações.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) foi recorde da séria histórica, com altas de 4,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) no trimestre e de 18,1% (3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo